O TEATRO DA SAÚDE OU DOENÇA EM MOSSORÓ

Um breve relato sobre a indignação de  especialistas  que em alguns momentos são  chamados  de essenciais e quando os gestores surrupiam honorários e não propiciam condições técnicas ideais de trabalho são chamados de mercenários.

CENÁRIO 1 – SAÚDE EM RISCO E A OMISSÃO DE TODOS

Não há mais espaço para omissão e silêncio.

“A Obstetrícia reflete o grau de civilização e moral de um povo, pois revela o zelo que se tributa à mãe e ao futuro cidadão, finalidade suprema da política social de todos os tempos”

O pré-natal das gestantes de Mossoró deixa muito a desejar. A culpa é exclusivamente dos Gestores da Saúde que por uma questão de justiça devem ser responsabilizados pessoalmente por todas as mazelas existentes.Esta grave deficiência tem reflexo na assistência durante o parto.

Apenas à guisa de recordação, o  processo da INTERVENÇÃO na  Casa de Saúde Dix-Sept Rosado,  iniciou com uma ação do CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE que solicitou que a P M M  disponibilizasse no Município, uma maternidade em funcionamento.  A Justiça “ obrigou “ a P M M a proporcionar a assistência as gestantes de Mossoró e Região.  Gestão de Saúde Plena.

Como é do conhecimento de todos, a C S D Rosado vivia um caos administrativo. Servidores estaduais cumpriam carga horária em uma instituição privada. Vários servidores públicos lotados na instituição durante longos anos e se existia ilegalidade por que tanto tempo sem uma interferência do Ministério Público ?  ATUALMENTE ISSO ACONTECESSE NOVAMENTE ? É muito difícil compreender este artifício totalmente legal.

Havia uma  ausência total de condições técnicas de trabalho médico ( em todas as especialidades: anestesia, obstetrícia e neonatologia  )  e salários atrasados de todos os funcionários. A Obstetrícia nunca foi levada a sério nesta cidade. Do nascimento a morte, a  Saúde Pública do Município agonizava, sem  que o Estado ou o próprio Município assumissem  suas responsabilidades constitucionais. O Ministério Público  sempre permanece silente e inerte.

A farsa do  hospital da Mulher que nasceu sob a égide de fraudes contra o patrimônio público, falcatruas, ilicitudes apenas serviu para sustentar uma quadrilha que se infiltrou na Saúde ou doença de Mossoró. Algum bandido, malfeitor ou marginal foi punido ???? Provavelmente com a conivência  dos Gestores da saúde e demais autoridades tudo era celeremente providenciado para o início do funcionamento: unidades de anestesia foram disponibilizados pelo T Maia. Material, equipamento, etc, etc,  foram  emprestados pela Prefeitura sem devolução ?   Uma podridão que deveria envergonhar todos  desta cidade. No entanto existiu  holofotes e menções honrosas. Os discursos de  inauguração foram nauseantes, estapafúrdios  e a hipocrisia se fazia presente letalmente entre uma turbamulta  de bajuladores

O Hospital da Mulher,  foi e permanece sendo uma instituição que pouco contribuiu para uma melhor qualidade da assistência obstétrica de Mossoró e região.  Os últimos administradores  também não contribuíram muito, exceto o período em que a maternidade teve como Diretor ou Interventor o Dr. Marcondes. A ocupação desses cargos de “ MUITA CONFIANÇA “ serve apenas para acomodações de pessoas que não podem ficar sem “ cargos “. As  temporárias funções sempre tem como objetivo promoções, transferências ou servem apenas para que os mesmos se locupletem . A administração pública deve ser profissionalizada imediatamente.

Gestantes apreensivas e temerosas pela  falta de assistência durante o parto fugiam da cidade em polvorosa  . Através de orientações oriundas  dos incapacitados da Gerência da Doença  – maior concentração de incompetentes e apaniguados por m2  –  as grávidas migravam para um vilarejo chamado Russas no interior do CEARÁ. Provavelmente havia um contrato e alguns benefícios.  Cenas de teatro e irresponsabilidade eram divulgadas pela mídia. Mulheres grávidas em cadeiras, colchonetes no chão e uma legião de médicos apáticos perambulava pelos corredores sem coragem de tomar atitudes. EX. Denunciar o Diretor Técnico da instituição. A maternidade modelo de descaso  explodiu, incendiou, faltou oxigênio e a COSERN quase “ corta a luz“. Só faltou   uma ação de despejo justa. Faltou e falta tudo, sobra incompetência.

Em obediência as recomendações jurídicas,  a P M Mossoró assume a C S D Rosado. Outra recomendação da Justiça devolve a C S D Rosado aos dirigentes anteriores. Posteriormente  a C S D Rosado é novamente entregue a P M M. Uma    competentíssima JUNTA INTERVENTORA foi  nomeada sem uma coordenação médica. Alguns médicos agregados a JUNTA INTERVENTORA espargiam  asneiras amparados pela administração caseira. Não sobrou nem um cargo que não fosse ocupado por um… Um verdadeiro compêndio de dislates  e os “  mais novos conceitos em Medicina e Obstetrícia.”.  Esses desprovidos de méritos , provavelmente  usufruindo de benesses sem trazer nenhuma contribuição positiva foram destaques na mídia local. . Nomeação sem critérios técnicos justificáveis, sem meritocracia e sem competência  administrativa.  Durante meses, a população sem esclarecimento,  pensou que a excelência da Medicina finalmente chegava a Mossoró. A Saúde de Mossoró florecia.

Atualmente a   tal JUNTA INTERVENTORA PROPAGA que a C S D Rosado se mantém unicamente  com as verbas ORIGINÁRIAS DO SISTEMA SUS. Mas constatamos através da mídia da P M M,   que a C S D Rosado mantém uma forte parceria com a P M M.  Assim cria-se uma dúvida   ou comprova-se uma INVERDADE. A P M M  é responsável financeiramente pelo pagamento ( ???? )  das escalas dos Anestesiologistas , Obstetras, Pediatras, Neonatologistas.  Existe  um débito proposital junto aos trabalhadores anestestesiologistas, com o mero propósito de mostrar poder e tentar desvalorizar o trabalho médico. MESMO ASSIM A P M M OU A JUNTA INTERVENTORA NÃO TEM O COMPROMISSO COM A TRANSPARÊNCIA DOS ATOS. O PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE NÃO  É RECONHECIDO PELA ATUAL GESTÃO.

A P M M investe pesado na MATERNIDADE SOB INTERVENÇÃO: reformas diárias , reabertura de UTI ( que foi fechada pela própria Prefeitura ), aquisição de  “ equipamento super sofisticado para o  Centro Cirúrgico, que mais parece um centro de excelência da medicina e o funcionamento ininterrupto de 4 salas de cirurgias”.  E nunca foi solucionado o grave problema  da demanda das cirurgias eletivas nas áreas de GINECOLOGIA, CIRURGIA GERAL, BUCO-MAXILO E ORTOPEDIA.”. Esse projeto das cirurgias eletivas da forma que foi feito condiz com a incapacidade administrativa dos atuais gestores da saúde.

Uma verdadeira suruba remuneratória: cirurgias pagas através de escambo  ( ? ) ,  contratos com a P M M e outros com a C S D Rosado ( ? ) , plantão pago em forma de cirurgia ( ? ), empreitada de cirurgia ( 30 cirurgia/mês ??? – isso é ridículo !!!! )   cessão de carga horária e calotes. É fenomenal a capacidade de improvisação da P M M. Um dia há uma ameaça de paralisação e suspensão das cirurgias por parte de alguns médicos,  no outro a cirurgia de pessoas indicadas pela Prefeitura é realizada.   Que tipo de médico é esse que aceita uma   “ programação “ cirúrgica  sem critérios médicos. Uma funcionária  qualquer da C S D Rosado sem conhecimento de nada ou   embasamento médico e científico DITA quem vai ser cirurgiado. Isso é fantástico e ocorre unicamente em Mossoró. Os pacientes não merecem este tratamento. È longa e as vezes letal a peregrinação de um paciente em busca de um simples exame ou de uma cirurgia.

Sem essa participação de analfabetos selecionando casos cirúrgicos  ( triagem ) cirurgias eletivas tem que ocorrer todos os dias.

CENÁRIO 2 – SAÚDE PÚBLICA SEM TRANSPARÊNCIA

As “ verdades absolutas  “  anunciadas pela super junta interventora as vezes deixam  muito a desejar. De onde flui tantas verdades que desobrigam a Junta Interventora de prestar esclarecimentos a população  sobre todos os aspectos: FINANCEIRO; RECURSOS HUMANOS, ETC, ETC. Confiança total em virtude de que fatores ???

E surgem algumas  dúvidas: A INTERVENÇÃO É REALMENTE VITALÍCIA ?  O período da INTERVENÇÃO FEDERAL poderá ser prorrogado quantas vezes e por qual período ?  Uma    suposta empresa composta de “ funcionários públicos “  com “ grande   afinidade pelo filantropismo “ poderá no futuro   gerir a Maternidade sob intervenção .  Terminada  a intervenção que ente pode assumir a administração? Não há previsão de encerramento podendo ser prorrogada eternamente ?  Dez anos para a Junta pagar os débitos existentes significa 10 anos de Junta !

Qual o custo mensal da manutenção da maternidade sob intervenção e, que se intitula auto-financiável ? Qual a receita mensal  ? E qual é verdadeiramente o montante custeado pela Prefeitura, durante o período desta intervenção, mês a mês ?

Evidentemente existe o aporte de verbas públicas. Legalmente  há necessidade de transparência dos atos administrativos! Coloquem uma  “ placa  “ enorme na porta da maternidade: receitas e despesas !!!!!!  Quanto custou o intensificador de imagem? Houve uma licitação ? E será verdade que o intensificador de imagem comprado “ novinho “  já chegou com defeito?  Quando ocorreu a última licitação  para aquisição de material, equipamento e medicamento? Havendo  verba do SUS, digo da PMM,  por que essa Maternidade não é auto-financiável coisa nenhuma , tem que haver TRANSPARÊNCIA.

Qual a remuneração dos componentes da junta interventora e quais os critérios para estabelecer salários?   Quanto custa essa remuneração???? Qual a remuneração dos diretores médicos?  O parâmetro é algum tipo de piso salarial ou meritocracia?

Atualmente quantos funcionários  estão fazendo plantão na C S D Rosado? Por área:  A) Anestesiologistas; Pediatras, Neonatologistas, Intensivistas, Obstetras, Assistentes Sociais, Enfermeiras, Técnicas de Enfermagem. Existem plantões  administrativos? Quantos mês? Tudo é pago com a receita da Maternidade auto-financiável  ??   De que forma estes profissionais são remunerados?

Há um cronograma de pagamentos ? Se a junta tem tamanha autonomia financeira por que os atrasos de pagamento dos funcionários da Junta ? E   por que o atraso até mesmo do 13ª de todos esses funcionários ? E o Ministério do Trabalho não tem conhecimento destes fatos ?   A Junta tudo pode !!!????

Algum hospital utiliza serviços de  lavanderia ou esterilização da MATERNIDADE SOB INTERVENÇÃO?  Que receita esta prestação de serviço agrega ao financeiro da  C S D Rosado ?

A Clinica de Anestesiologia de Mossoró , tem dois contratos de prestação de serviço  vigentes  nesta instituição: A ) Plantão de 24 horas  no setor de Obstetrícia: partos cirúrgicos, curetagens  e intercorrências obstétricas ; B ) Realização de anestesias para cirurgias eletivas por produção. Se não há procedimento não há remuneração evidentemente.

Existiu deficiência técnica e falhas na prestação de serviço da CAM dentro da Maternidade ou durante a realização de anestesias para cirurgias eletivas ? O padrão técnico dos profissionais é excelente. Todos com registro de especialidade no C R M – RN.

Em quais situações fáticas durante nossas atividades existiu necessidade de denúncias junto ao C R M – RN, motivadas por falhas técnicas, incompetência, ausência de plantões, etc, etc?

Em quais situações obstétricas a CAM não esteve presente de forma tecnicamente correta e eficiente , atuando com um padrão técnico que não correspondeu as  necessidades dos casos obstétricos por mais dramático que tenha sido, mesmo diante das condições técnicas disponibilizadas pela Maternidade sob intervenção ? Possíveis falhas precisam ser emergencialmente corrigidas  e para tanto aceitamos críticas, sugestões e ensinamentos por parte de diretores e administradores que sempre apresentam maior nível de conhecimentos em todas as áreas.

Em quais casos específicos a CAM não se fez presente imediatamente através de seus profissionais que JUSTIFICASSE A NECESSIDADE EMERGENCIAL DE CONTRATAÇÃO DE ANESTESISTAS DO INTERIOR DO CEARÁ ? A CAM, tem o maior interesse em agregar bons profissionais em nosso quadro funcional como aconteceu recentemente. Profissionais competentes e comprometidos. Só não há espaço para oportunismo e nem profissionais nômades.

Então surge a dúvida: se existia e existe um grupo estruturado, com forte vínculos com Mossoró, responsável e  que já presta serviço para a P M M, inclusive dentro da C S D Rosado como justificar a necessidade de contratação ( ???? ) de anestesistas, gerando mais despesas para a competente JUNTA INTERVENTORA em tempos de crises   ??  Se existe um contrato vigente e, provavelmente existe uma demanda reprimida de cirurgias eletivas, o  que justificaria a exclusão dos profissionais  da CAM ? Será uma birra administrativa porque os profissionais da CAM não são bajuladores  ou porque não são afeitos a acordos espúrios ?

Haverá veracidade na informação da JUNTA INTERVENTORA que afirma que o  SENHOR JUIZ DA 8ª VARA – JUSTIÇA FEDERAL , determinou que a mesma CONTRATASSE ANESTESISTAS PARA A MATERNIDADE SOB INTERVENÇÃO ??????? Qual seria a justificativa se em nenhum momento a Maternidade ficou desassistida pela especialidade ANESTESIOLOGIA e o Juiz não tem conhecimento técnico para esse tipo de decisão ?  Estranhamos as informações que circulam pelos corredores da incompetência, que três anestesistas foram contratados  e com todos os diretos trabalhisticos assegurados e, que não existe um dia sequer de atraso salarial.   E PARALELAMENTE HÁ UM CRUEL  CALOTE INSTITUCIONAL AMPARADO PELA LEGISLAÇÃO ( ? )  NOS PROFISSIONAIS DA CAM.   QUATRO MESES SEM RECEBIMENTO DE HONORÁRIOS É PROSTITUIÇÃO SACERDOTAL. Não devemos aceitar essa afronta e desrespeito.

Por que somente a contratação de anestesista e não de pediatras, obstetras, intensivitas, neonatologistas, etc?

O que explica a visível antipatia que a atual e vitalícia intervenção nutre pelos profissionais da CAM em todas as oportunidades ?

Mas, temos conhecimento dos propósitos dos atuais personagens  da junta interventora. Desestruturar qualquer entidade organizada, para ficar mais fácil o massacre de especialidades que não apresentam o perfil de lutar por melhores condições de trabalho e remuneração justa e possível.

Nunca fomos convidados, na qualidade de prestador de serviço, para nenhum tipo de reunião administrativa para tratar de assuntos relacionados ao atendimento obstétrico, anestésico, etc, etc. Poderia haver uma troca de ideias sobre as deficiências relacionadas com a falta de material, equipamento, estruturas das salas de cirurgias e recuperação, protocolos, etc, etc. Mas  o autoritarismo, empáfia e competência dos atuais  administradores é muito superior.

A atual diretoria faz vista grossa  para a desobediência a Resolução 280/2003 do Conselho Federal de Enfermagem. ( Que dispõe sobre a proibição da enfermagem em auxiliar procedimentos cirúrgico  ).   Este fato se repete frequentemente. Evidentemente que nenhuma técnica de enfermagem ousaria denunciar porque seria demitida sumariamente .  O atraso salarial destas técnicas de enfermagem que “ entram nas cirurgias como auxiliar médica agora é constante. O 13ª salário até o dia 27/01/2016 não foi pago, todavia, tudo agora é possível no Fantasioso Mundo da P M M e da Junta .

A participação da CAM neste processo de prestação de serviços foi em virtude de  um chamamento público, com publicação de editais nos jornais existentes em Mossoró e seguindo todas os passos:

A – Processo licitatório, compra de edital e apresentação de dezenas de documentos rigorosamente investigados;

B – Habilitação;

C – Licitação e homologação;

D – Assinatura de contrato;

E NO PERÍODO DA CONSTITUIÇÃO CIDADÃO OS ANESTESIOLOSITAS NÃO TEM O DIREITO DE SE ORGANIZAR, DE SE UNIR CONTRA  A EXPLORAÇÃO  OU PARA LUTAR CONTRA A APROPRIAÇÃO INDEVIDA DE SALÁRIOS ( PAGAMENTOS DOS PLANTÕES, PAGAMENTO DAS ANESTESIAS PARA CIRURGIAS ELETIVAS REALIZADAS)? Que grave crime é este Santa Luzia ?   Os Gestores da Saúde surrupiaram a nossa justa e possível remuneração NEGOCIADA E ACORDADA. Justo seria responsabilizar pessoalmente os gestores da saúde.

CENÁRIO 3 – O ATRASO SALARIAL  OFICIALIZADO, PERMITIDO   E ESCLARECIDO

CONTRATOS

Existem dois contratos em vigência. Um para realização de plantões e outro para prestação de serviço, durante a realização de cirurgias eletivas NAS DEPENDÊNCIAS DA MATERNIDADE SOB INTERVENÇÃO.

Pelo que estabelece o contrato, as anestesias para cirurgias eletivas podem ser  realizadas no HOSPITAL WILSON ROSADO, NO CENTRO DE ONCOLOGIA e na C S D ROSADO.             Todavia, o Centro de Oncologia e o Hospital Wilson Rosado não demonstram interesse em  internar os usuários do SUS para cirurgias de média e baixa complexidade. E nem sabemos os motivos. Existirá algum débito da Prefeitura junto a estas instituições. Acreditamos que não pois tudo da P M M é rigorosamente pago em dia.

Em épocas de contenção de despesas, crises agudas, pacotes de austeridade sazonal , desespero pela antecipação dos Royalties do petróleo, não seria mais prudente utilizar os profissionais do “ contrato “ para realizar as anestesias eletivas e evitar custos EXTRAS  ?  Independentemente da C S D Rosado ser ente privado, filantrópico, “ sob intervenção  “ ou Municipalizada e  receber verbas públicas, existe o dever de   prestação de contas.

Senhores, sobre os profissionais supostamente contratado, queremos apenas  conhecer o MODELO CONTRATUAL em virtude da valorização do trabalho médico que no atual momento é extremamente precário. O contrato de três anestesistas que atendem em  diversos outros municípios aparentemente COM VINCULOS LABORAL ATRAVÉS DE  EMPREGO PÚBLICO, foi celebrado junto a P M M , Junta ou Entidade Filantrópica

Há obediência a Legislação trabalhistica ? Há um  Livro ou ficha de registro dos empregados anestesistas ?  Nome completo, PIS, PASEP, data do inicio do contrato, folha de pagamento com resumo geral dos meses de janeiro a dezembro . Escala de trabalho ou carga horária? Existe pagamento através de RPA?  Deve a Junta apresentar os comprovantes dos pagamentos realizados a pessoa física bem como comprovar se pessoa jurídica, o processo de licitação QUE ACONTECEU. Também faz parte da transparência o relatório de pagamentos enviados para a Receita Federal . A informação dos valores salariais dos três anestesistas estão realmente sendo enviadas  a RECEITA FEDERAL mês a mês ?  Sonegar imposto é crime.

Os anestesistas supostamente contradado viajam tanto porque não conseguiram se fixar criando raízes ou por que realmente é uma tendência atual não exercer a atividade profissional em uma só cidade.

Estes senhores contratados , abaixo relacionados,  que jamais duvidamos da capacidade técnica,  apresentam uma  carga horárias com prováveis vínculos públicos em diversas cidades e alguns deles em outros Estados.

Primeiro anestesista – atendimento no ano de 2015

Hospital Municipal Dr. Eduardo Dias – Aracati  – Município – Vínculo empregatício

C S D Rosado – Mossoró – entidade filantrópica – celetista –

Segundo anestesista – atendimento no ano de 2015

Hospital Municipal Dr Eduardo Dias – Aracati – Município – Vínculo empregatício

Hospital Regional de Iguatu – Iguatu – Município – Vínculo empregatício

Hospital Regional Helio Marinho – Apodi – Estado – Vínculo empregatício

C S D Rosado – Mossoró – entidade filantrópica – celetista

Hospital Regional de Cajazeiras – Cajazeiras ( PB ) – Estado – Vínculo empregatício

Hospital Regional Pontes Neto – Quixeramobim ( C E ) – Município – Vínculo empregatício

Terceiro anestesista – atendimento no ano de 2015

Hospital Municipal Dr. Eduardo Dias – Aracati – Município – Vínculo empregatício

Policlínica Dr José Hamilton Saraiva Barbosa – Aracati – Vínculo empregatício

Policlínica Dra Marcia Moreira de Menezes – Pacajus – Vínculo empregatício

C  S D Rosado – Mossoró – empresa filantrópica – celetista

Todos são municípios distantes e sem nenhum tipo de integração de  atendimentos fora do domicílio   (  áreas geográficas diferentes ).  “ Não há distância que o anestesista  não alcance, é bastante haver a perspectiva de oportunidade, não interessando se existe um grupo de profissionais da mesma especialidade em busca de valorização do trabalho médico.

Estes médicos não observam o Código de Ética Médica:  XV – O médico será solidário com os movimentos de defesa da dignidade profissional, seja por remuneração digna e justa, seja por condições de trabalho compatíveis como o exercício ético – profissional da Medicina e seus aprimoramento técnico- cientifico.

CENÁRIO – 4 – ATIVIDADE DE MUITO RISCO PARA PROFISSIONAIS ANESTESIOLOGISTAS E PRINCIPALMENTE PARA OS PACIENTES.

Na oportunidade queremos apenas apresentar uma sinopse das condições técnicas de trabalho.  Alguns itens  influenciam direta ou indiretamente na prática anestésica.

CONDIÇÕES DE TRABALHO NA MATERNIDADE SOB INTERVENÇÃO FEDERAL – AUTONOMIA TOTAL DA JUNTA INTERVENTORA

Não existe nenhum tipo de coordenação médica. Apesar do rigor e competência  da JUNTA INTERVENTORA ainda não sabemos se neste tipo de MATERNIDADE ( SOB INTERVENÇÃO ) não existe  a obrigatoriedade do funcionamento de uma Comissão de Ética Médica.  Estranho fato, muito estranho,  uma vez que aproximadamente vinte ou mais médicos atendem nesta maternidade. O poder da Junta é tão enorme, absoluto  que modificou normas originárias dos órgãos fiscalizadores da prática média, determinando que não existe a obrigatoriedade de uma eleição para a escolha do Diretor Médico. Só falta a Junta determinar que os anestesiologistas da CAM devem trabalhar sem remuneração ! !

Na Maternidade sob Intervenção, existe uma sobrecarga de trabalho DO ANESTESIOLOGISTA. Parturientes  são encaminhadas dos consultórios privados para realizar cirurgias eletivas com se fossem emergências ?   Algumas não apresentam indicações de cirurgias e são encaminhadas para “ aproveitar a cesareana  e  fazer uma  laqueadura das trombas “ ?  Já escutamos acompanhantes comentando: “ fulana consegui sua ligação para o dia 30 que Dr. Fulano que vai estar  de plantão. São inúmeras as coincidências de parturientes do CONSULTÓRIO PRIVADO que comparecem ao plantão no dia que o “ seu Médico “ estar de atendendo na C S D Rosado ?

E AGORA com cirurgias particulares realizadas na Maternidade da Intervenção como  será feita a emissão  de notas fiscais e informações encaminhadas para receita federal ? Quais médicos estão aptos para “ atender em caráter  particular na maternidade do SUS “. Algumas dúvidas ainda não foram totalmente esclarecidas.

MESAS DE CIRURGIAS:

As duas mesas cirúrgicas são manuais e  OBSOLETAS. Não apresentam nenhuma confiabilidade para realizar   movimentos ou posições para os procedimentos cirúrgicos.

Grandes dificuldades ou impossibilidade e muito risco para colocar  a mesa em posições de Trendelemburg ou reverso de Trendelemburg,  que são POSIÇÕES DE EXTREMA IMPORTÂNCIA  durante cirurgias obstéstricas.

A anestesia pode acarretar  modificações sistêmicas  que prejudicam  todos os sinais vitais da paciente ( pressão arterial, frequência cardíaca e frequência respiratória ) em virtude de “ problemas durante a tentativa de  utilização das funções da   mesa ” .

As braçadeiras não ficam ajustadas adequadamente de forma que torna-se desconfortável o  posicionamento dos membros superiores das pacientes, inclusive podendo provocar  “ um estiramento anormal “   da musculatura do membro.

A colocação de perneiras para posicionamento  de paciente  em  litotomia é uma grande dificuldade. As perneiras permanecem com folgas, permitindo movimentação inadequada dos membros inferiores que ficam ajustados nas perneiras durante procedimentos anestésicos cirúrgicos. Há possibilidade de uma luxação coxo-femural em caso de movimento brusco dos membros inferiores.

Atualmente uma das mesas apresenta uma “ ESPÉCIE DE BALANÇO QUE MAIS PARECE UM MOVIMENTO DE UMA GANGORRA DESAJUSTADA , podendo interferir em precisos movimentos  cirúrgicos ou causar um acidente já que encontra-se com uma paciente deitada e indefesa nesta mesa. O termo adequado seria bizarrice cirúrgica.

Os colchonetes colocados sobre os tampos das mesas são completamente inadequado para mesa de cirurgias e a intervenção não percebe nada.

UNIDADES DE ANESTESIA

Apresentam necessidade de renovação ou revisões preventivas periódicas. Seria correto e necessário .

Uma  das unidades  de anestesia disponibilizada é de excelente padrão ( DRAGER – FABIUS ) mas  o referido equipamento necessita renovação uma vez que já apresentou panes durante utilização.

Frequentemente temos a necessidade de anestesiar gestantes graves e mesmo a cesareana mais simples, pode se transformar em catástrofe,  de modo que temos a necessidade de UTILIZAR EQUIPAMENTOS ADEQUADOS e que PROPOCIONEM  SEGURANÇA PARA O ANESTESIOLOGISTA E PRINCIPALMENTE PARA A PACIENTE.  Não há  espaço pra improvisações em anestesia . ISSO SIGNIFICA RISCO ADICIONAL.

Há necessidade urgente de disponibilizar para utilização no centro obstétrico alguns simples e importantes equipamentos como:  BARAKA ( SISTEMA INALATÓRIO );  BALÕES INALATÓRIOS DE VÁRIAS CAPACIDADES, SERINGAS EPILOR, ETC, ETC.

ANESTÉSICOS:

Um tipo de anestésico  ( genérico ) e de baixo custo, disponibilizado para utilização nos procedimentos anestésicos tem causado problemas , como falhas durante os bloqueios ou período de latência grande, de forma que pode haver prejuízos para a paciente e para o recém nascido. Esta verdade já foi comunicada oficialmente a Diretoria Técnica . Há necessidade de  repetir  a anestesia “ porque não pegou “ . Há perda de tempo, podendo  haver prolongamento  do internamento, e desperdício de material.

ASPIRADORES:

Os aspiradores de secreções  ( sangue, restos alimentares, pus, líquido amniótico ) são extremante barulhentos e devem superar 100 decibeis, durante o uso,  prejudicando a audição de todos os funcionários. O barulho extremo impede qualquer tipo de comunicação verbal e é nocivo demasiadamente.  No futuro próximo  haverá uma legião de anestesiologistas e técnicas de enfermagem  surdos em consequência de doença “ ocupacional “. Nada é feito porque não há nenhum tipo de preocupação com o bem estar ocupacional dos   profissionais  anestesiologistas.

A sucção “produzida “ na maioria das vezes não  é insuficiente para aspirar o liquido amniótico durante as cesareanas, imagine secreções espessas, como restos alimentares ou sangue, durante uma intubação de sequência rápida.

MONITORES MULTIPARÂMETROS

Obrigatoriamente tem que ser disponibilizados  com a seguinte configuração:

A –  Spo2 – saturação de oxigênio;

B –  PNI – pressão arterial sistólica, diastólica e Pressão arterial média, alem da frequência de pulso;

C – Capnografia;

D – Temperatura;

Atualmente, os sensores dos oximetros estão repletos  de esparadrapos ( numa espécie de curativo muito sujo ) misturando unidade e imundície. E sem informar que este “ remendo “ facilmente influencia nas aferições que são parâmetros para diagnósticos importantes e vitais.

ESTAR MÉDICO

Não há nenhuma preocupação, por parte dos administradores e diretores,  com o bem estar dos anestesiologistas.  Deveria haver um ambiente que contribuísse para diminuir estresse, cansaço. Um  estar médico  adequado para um pequeno descanso entre os procedimentos estressantes, como fazer uma anestesia no complexo materno fetal.

A TV disponibilizada deve ter sido retirada de algum lixão  e conduzida  diretamente para o estar médico.  Deveria haver uma TV um pouquinho mais moderna, uma mesinha para preencher fichas de anestesia e utilizada   também para uma refeição, um lanche.

Há pouco tempo transformaram o estar médico masculino num ambiente insalubre e promíscuo . Transformaram o estar médico num CAMÃO COMUNITÁRIO. O espaço entre UM MÉDICO E OUTRO se resumia a poucos centímetros. Um cubículo com três colchões juntos que mais parecia um quarto de uma “ casa “  da Favela do Tranquilim . Desconforto total num espaço de aproximadamente  9 m2. Tres colchões interligados. Dois plantonistas masculinos em uma cama de solteiro pode até mesmo criar um constrangimento ou motivar “ falatórios “, difamação..  O contato físico é inevitável.

A umidade e infiltração das paredes desenham um quadro de uma lápide secular  e abandonada.

SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICAS

Na maioria dos dias é disponibilizado um único  MONITOR ( oxÍmetro, pressão arterial , ECG ) para seis leitos, numa maternidade que realiza até 10 ou mais  cesareanas por turnos. Não tem monitorização para cinco pacientes. É mais um risco adicional proporcionado pelos gestores da saúde e pela JUNTA.

A recuperação não atende aos requisitos de um ambiente hospitalar  que tem como finalidade receber os pacientes no pós  operatório imediato, ONDE geralmente acontecem complicações pós operatórias.

Macas ou camas velhas sem grades de proteção, sem sistema de rodízio eficiente , sem realizar nenhum tipo de posicionamento.

Nenhuma maca ou cama possibilita nenhum tipo de movimentação ou posicionamento necessário para algumas necessidades de paciente no pós operatório imediato.

Portas inadequadas.

CARRINHO DE EMERGENCIA

Gavetas sem travas que abrem espontaneamente, podendo causar acidentes.

Travas sem funcionamento.

Rodizios quebrados e freio sem funcionamento.

ENERGIA ELÉTRICA

Há necessidade de um plano emergencial comprovado e testado  para a falta de energia.

Tem que existir um sistema de Energia elétrica através de geradores, que podem assumir o suprimento de energia no centro cirúrgico e UTI  principalmente,  com capacidade para manter em funcionamento todo e qualquer tipo de equipamento nestes setores críticos.

Comprovou-se recentemente em mais de uma  oportunidade ,   a fragilidade e os riscos para os pacientes diante da deficiência do sistema existente atualmente.

Há necessidade emergencial de: revisão de todas as redes elétricas ( instalações: disjuntores, fiação, cabos, chaves, terminais, tomadas, aterramentos, etc, etc, ) .

Queremos apenas que comprovem todas as providências adotadas para solução dos problemas expostos.

Em tempo. No  dia 21/01/2016, próximo passado, durante uma cesareana faltou luz elétrica na sala de cirurgia.  O  MODERNO GERADOR como sempre não entrou em funcionamento, criando a necessidade de concluir a cirurgia  com a porta do centro cirúrgico aberta para entrar Diptera Muscidae ( moscas ) e luz do sol  para iluminar a cirurgia. É inacreditável que isso ocorra sob as rédeas da Junta Interventora. Haverá risco de contaminação e como fica a privacidade da paciente com as portas abertas.  Cirurgia iluminada por Iphone 1s ( SUS ) e iphone 6s ( convênios e particulares ) ?

Para concluir apresentamos os DÉBITOS EXISTENTES E DIRETAMENTE RELACIONADOS COM A MATERNIDADE SOB INTERVENÇÃO FEDERAL OU PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORÓ:

PLANTÕES – realizados na C S D Rosado

NOTA FISCAL               3508                           competência:    outubro 2015

NOTA FISCAL               3691                            competência: novembro 2015

NOTA FISCAL               3762                           competência: dezembro 2015

NOTA FISCAL                0000                           COMPETÊNCIA: JANEIRO 2016

CIRURGIAS ELETIVAS REALIZADAS NA MATERNIDADE SOB INTERVENÇÃO

NOTA FISCAL              3237                             competência: junho e julho 2015

NOTA FISCAL               3314                            competência: agosto 2015

NOTA FISCAL               3440                            competência: setembro 2015

CIRURGIAS ELETIVAS REALIZADAS NO CENTRO DE ONCOLOGIA E NO HOSP. WILSON ROSADO

NOTAL FISCAL               3438                          competência: setembro 2015

ANESTESIAS PARA REALIZAÇÃO DE EXAMES COM IMAGEM: RESSONÂNCIA MAGNÉTICA E TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

NOTA FISCAL                    3236                      competência: junho e julho 2015

NOTA FISCAL                    3439                      competência: setembro 2015

Todos esses procedimentos foram autorizados ( por  escrito ) pelo Sistema de Auditoria do Município e não pagos. Esse esdrúxulo esclarecimento “ dos 90 dias “ é pura demonstração de força e poder para humilhar profissionais de saúde. Esses fenômenos administrativos, que sempre falam na primeira pessoa ( eu paguei julho; eu já mandei pagar ) acreditam que estamos a procura de migalhas.

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