João E C Freitas*, Starlynn Santos, Edilson da S Júnior, Emílio C Del Massa, TSA.
Introdução: Implante de eletrodo epidural em região tóraco-lombar. O procedimento usualmente é feito com o paciente acordado, pois é necessária a colaboração intra-operatória do paciente para a identificação da localização ideal da posição final do eletrodo. Relato de caso:
Paciente do sexo masculino, 40 anos, estado físico ASAII, para implante de eletrodos de laminectomia. Foi submetido à venóclise e hidratado com SF 0,9% (2000 mL) EV, FC= 85bpm, PAS= 120×80. Optou-se pela raquinanestesia como técnica anestésica. Paciente sentado em mesa operatória, assepsia localizado no espaço L3 –L4, punção com agulha Quincke 25G atingindo espaço subaracnóideo. Após saída de líquor claro e normotenso, injetou-se 20mg de bupivacaína pesada a 0,5%. Paciente aguardou 15 minutos em decúbito dorsal em seguida, colocou-se em decúbito ventral para realização do procedimento cirúrgico. Durante o transoperatório não houve nenhuma alteração hemodinâmica. Paciente consciente e orientado respondendo todas as perguntas durante o procedimento cirúrgico que durou 3 horas. Conclusão: A raquianestesia como escolha de técnica anestésica é ideal, pois, mesmo com o paciente raquianestesiado, o mesmo consegue referir o local aonde sente os estímulos do eletrodo, condição que é necessária para a obtenção de melhores resultados cirúrgicos pós-operatórios. Desta forma, a raquianestesia possibilita a delimitação da ação do eletrodo no controle da dor. Referências: Kumar et al., 2006;Lind et al. (2003); Lang et al., 1990 ; Zaric et al., 1996.